Vida, tanto falamos, tanto divagamos, tanto nos questionamos, mas quem és tu? Eis que mais uma vez questiono, mais uma vez relaciono…Em busca das respostas ausentes encontro-me naquela espiral de perguntas pretendentes, quem és? Não me interessa, todos os dias acordo, todos os minutos te enfrento, no domínio das tuas bifurcações, fazes-me optar sem dó nem piedade e no meio das minhas escolhas errantes, eis que levanto a face sob a chuva ardente e com uma coragem inconsciente combato os teus caprichos…Perguntas-te se eu te odeio? Não, jamais odiar quando tudo fazes para que a mim mesmo me possa amar e o que me rodeia contemplar…ser consciente talvez, mas quando todos pensam ter algum domínio sobre ti nem se apercebem que essa é a ilusão que crias para uma dita sensação de controlo e na revolta de um segundo invertes o jogo e crias a adversidade para mais uma vez provar que és tu quem dominas. Não me importa, agradeço todas as adversidades que me envias, pois cada vez que as venço, mais uma vez me garantes a sublimação de te subjugar. Não me perco nas revoltas de uma batalha ferida, atrevo-me a ser ousado para mais uma vez provar que nas voltas trocadas, nos desencontros contigo, nas desilusões com que me carregas te pisco o olho e te digo o quão vivo me fazes sentir e é aí que me presenteias com a alegria dos eventuais sorrisos…Sabes que mais Vida?! Não sei quem és…mas na inquietude das minhas palavras digo…Amo-te!
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